Marlene Dietrich
Equiparo esta genial atriz alemã a Greta Garbo, não só por sua forma de interpretar como também por seu mise-en-scène. Altiva e marcante, Dietrich está especialmente imperdível em O Anjo Azul, O Expresso de Xangai (ADORO esse filme!) e Testemunha de Acusação (baseado numa peça teatral de Tia Agatha Mary Clarissa Miller).
Conhecida como A Mulher Que Não Sorri, esta extraordinária e misteriosa atriz sueca parece ter nascido para interpretar grandes mulheres. Basta vê-la em Mata Hari, A Dama das Camélias e Anna Karênina para se ter absoluta certeza.
Todavia, nada nem ninguém supera sua soberba Rainha Cristina.
Bette Davis
Nos anos 80, Kim Carnes fez enorme sucesso com uma música sobre uma mulher fatal, cujo refrão repetia: she got Bette Davis eyes...
E, de fato, nada mais marcante do que o olhar desta atriz que, como a sobrancelha de Vivien Leigh, era capaz de traduzir páginas e páginas de roteiro em um único gesto.
Sem falar de seu talento e de sua extraordinária presença em cena!
Ah, essa altiva sobrancelha erguida com tamanho orgulho! Gesto marcante com o qual esta excelente atriz resumia páginas e páginas de roteiro...
Dizem que, ao contrário da voluntariosa e egoísta Scarlett O’Hara que interpretou com maestria, na vida real Vivien era uma pessoa frágil, sofria de tuberculose e transtorno bipolar, que se agravou quando precisou se divorciar de seu amado Laurence Olivier...
Coisa maluca é esse tal desse amor, que vira de ponta cabeça a vida dos humanos!
Ingrid Bergman
Elegante e refinada, esta linda e talentosa compatriota de Greta Garbo teve uma diversificada carreira cinematográfica (claro que vou citar Casablanca e Interlúdio!), contracenou com grandes nomes de Hollywood (claro que vou citar Bogie e Tio Hitch!) e fascinou muita gente com seu olhar ao mesmo tempo distante e sedutor.
Como me lembro dela apenas em E o Vento Levou... e em As Aventuras de Robin Hood (onde contracena com o eterno herói acrobata Errol Flynn), não tenho muito como opinar sobre sua carreira e seu talento.
Porém, uma coisa é certa: não importa onde a vemos, a impressão é sempre a mesma: de graça e doçura.
Rita Hayworth
Esta belíssima descendente de espanhóis, a meu ver, foi a primeira autêntica ruiva espetáculo de Hollywood. E não falo isso só por conta de Gilda, não; mesmo nos demais filmes, principalmente naqueles onde ela, além de atuar, também dança, é impossível não lhe admirar a graça e a feminilidade marcante.
Cyd Charisse
Brilhante dançarina, alta, esguia, ao mesmo tempo graciosa e sensual, Cyd Charisse era possuidora do mais longo e belo par de pernas dos musicais de Hollywood.
De origem inglesa, foi uma atriz também marcada pelo maldoso estigma de interpretar a si mesma, pois grande parte de seus papéis compreendia damas inglesas.
Porém, se deixarmos de lado as incansáveis más línguas, apreciaremos a atuação desta bela e delicada atriz em clássicos como O Rei e Eu (meu Deus, que Yul Brynner lindo!), Tarde Demais Para Esquecer (meu Deus, que filme lindo!) e Os Inocentes (meu Deus, que filme sinistro!)
Ava Gardner
Eu só tenho uma coisa a dizer sobre esta avassaladoramente bela e fascinante mulher: Frank Sinatra era louco por ela, e tentou suicídio quando ela o abandonou.
Faltam palavras para descrever toda a doçura e a elegância que emanam desta delicada figura feminina, modelo perfeito para as criações de Givenchy.
Se há uma mulher que nunca passou despercebida, essa mulher é Elizabeth Taylor. Dona dos famosos, expressivos e belíssimos olhos violeta, Liz roubava a cena em qualquer papel que interpretasse: senhora do Egito, megera indomável, esposa de fazendeiro, burguesa insatisfeita...
Sophia Loren