14.5.11

HISTÓRIAS PARA SEXTA-FEIRA TREZE... QUE É MELHOR LER NO SÁBADO QUATORZE



Ontem, aproveitando a sexta-feira treze, um colega meu de trabalho me contou a seguinte história:

Há seis anos, o primo dele e mais sete amigos resolveram fazer uma viagem de motocicleta do Espírito Santo à Bahia. Com tudo combinado, arrumado e empacotado, os oito motoqueiros puseram rodas à estrada.

Viajaram durante todo o dia e, empolgados, prosseguiram na estrada até tarde da noite. Depois de muito rodarem sem encontrar nenhum lugar de pouso, chegaram a um posto de gasolina. Menos mal; reabasteceram, esticaram as pernas e perguntaram ao frentista se, mais para frente, encontrariam algum lugar onde pudessem descansar antes de seguir viagem.

Desanimado, o frentista informou que, por muitos quilômetros, não havia mais nada naquele ponto da estrada além do posto de gasolina e de uma antiga e abandonada fazenda de café. Sem saber muito bem o que fazer, os motoqueiros voltaram à estrada na esperança de que o frentista estivesse enganado e houvesse, mais adiante, pelo menos um motel vagabundo onde pudessem descansar um pouco.

Já era começo de madrugada e os viajantes se convenceram de que não havia mesmo nada na estrada naquele trecho; já cogitavam arriscar seguir direto até amanhecer quando passaram pela antiga fazenda e, para surpresa geral, viram luzes acesas lá.

 Sem melhor alternativa, resolveram arriscar; entraram na propriedade e bateram à porta da casa. Foram recebidos por um casal e um menino pequeno, que não lhes recusaram hospitalidade. Conversaram, tomaram café, foram acomodados em quartos simples, mas bem arrumados. Agradeceram ao casal e combinaram que voltariam à viagem assim que raiasse o dia.

Amanheceu, e os motoqueiros se aprontaram para sair. Procuraram os fazendeiros para agradecer o pernoite, mas não encontraram ninguém; havia, porém, café fresco na cozinha, do qual todos tomaram, lamentando não poder expressar àquelas pessoas a gratidão que sentiam pela acolhida tão gentil. Decidiram, ainda, retornar ao posto de gasolina, não só para conferir o caminho e calibrar as motos, como também para informar ao frentista de que ele estava enganado quanto ao abandono da fazenda.

O frentista ouviu, boquiaberto, a história dos motoqueiros de que havia gente na fazenda; achou que era piada. Quando disseram a ele que tinham sido recebidos pelo casal com o menino, exclamou:

- Não é possível, vocês só podem estar brincando. Aquela fazenda está abandonada há muito tempo, não tem nada lá; e esse pessoal de quem vocês estão falando foi assassinado lá há uns cinqüenta anos!

Os motoqueiros, incrédulos, repetiram tudo o que viram e fizeram na fazenda, enquanto o frentista insistia que não era possível, que era mentira. Diante do impasse, os oito montaram novamente nas motos e rumaram de volta à fazenda, para tirar a teima; o frentista só podia ser doido ou teimoso, pois como oito pessoas poderiam mentir juntas daquela maneira, com aquela riqueza de detalhes, sem se contradizerem?

Quando chegaram à fazenda, não acreditaram no que viram. Estava tudo em ruínas, e o único sinal de movimentação humana eram as marcas dos pneus das motos. Entraram na casa principal, e lá só havia poeira e teias de aranha; nos quartos onde haviam dormido, nem mesmo camas havia...

Arrepiei-me dos pés à cabeça quando meu colega me contou que seu primo está reunindo novamente os sete amigos que passaram por essa experiência junto com ele para, em breve, retornarem a essa mesma fazenda, nas mesmas condições, para verem o que acontece.

Eu espero, de coração, que eles desistam da idéia.

4.5.11

DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO

Cortesia (?) @NanakoNagase

À MODA DE ALUNA

À MODA DE ALUNA
Já faz algum tempo que venho fazendo aulas de Informática, e venho me divertindo muito com isso.
Claro que tem sempre aquele chato que, quando comento sobre isso, exclama: Ow, mas você já não sabe mexer no computador?? Fazer curso pra quê?
Sim, eu sei mexer no computador, mas não tanto como algumas pessoas supõem. Meu uso sempre foi de autodidata, levado pela curiosidade, mas há algumas coisas que não dá para aprender só futucando no programa, como se costuma dizer. Melhor dizendo, até dá para aprender algo futucando no programa, mas, se houver uma orientação, uma direção, é muito melhor, os recursos são mais bem aproveitados... essas coisas.
Estou agora na aula do programa PROINFO 40, direcionado a professores e afins, com o objetivo de aprender a me virar no ambiente Linux, mais especificamente em sua versão Linux Educacional 4.0. Quando fiz minha matrícula, achei que iríamos mergulhar no Linux, que sou doida para conhecer melhor; porém, descobri com o passar das aulas que o curso era mais prático e direcionado a como utilizar as ferramentas do BROffice (que eu ODEIO profundamente) e à navegação, para posterior utilização em aulas nos laboratórios de informática das escolas.
Ok,eu não sou professora e nem desejo sê-lo;porém, já estava matriculada no curso, resolvi prosseguir. Na escola o pessoal de vez em quando usa algum aplicativo do BROffice (que eu ODEIO, volto a dizer) e, por isso mesmo, não me custa nada aprender a mexer nessa bagaça, já que o trabalho pede. Fora isso, a turma é pequena, os colegas e o professor são legais, de forma que não é sacrifício nenhum ficar aqui, muito pelo contrário.
A tarefa de hoje é postar um texto no blog, e, como sou boa aluna, ouço e obedeço.
Tenho feito ainda outro curso de informática, diferente deste aqui. Na outra escola fiz um curso de Excel – porque eu nunca soube mexer nele direito, e isso me atrapalhava quando tinha que lidar com as planilhas da escola – e agora faço um curso básico de Web Designer. Parece chique, mas, como eu disse, o curso é básico, são noções de web design. Passei pelo CorelDraw (muito divertido!), pelo Photoshop(surreal!!) e agora estou começando o HTML em Front Page. Estou ficando quase doida com todas aquelas tags, mas, creio eu, sobreviverei.
Bem, este é o resumo de como anda a minha vida de aluna... e confesso que ela anda bem divertida mesmo, pois todas as aulas são matutinas e não sinto vontade de atirar o celular na parede quando ele desperta às 7 da manhã, o que seria de se esperar...