23.11.11

SOBREVIVENDO A AMANHECER, PARTE I


Fizemos um passeio com os alunos do turno noturno da escola onde trabalho. Fomos ao cinema assistir... Amanhecer, parte I.

Sim! Eu sobrevivi ao filme! Aeeeee! Mas, não foi uma tarefa fácil, padawan... Não mesmo.

A princípio, posso dizer que Amanhecer é o menos chato dos quatro filmes já feitos – desde que você comece a avaliá-lo da metade para o final. Isso porque, da primeira parte até então... se eu não lesse o Blog do Amer teria morrido ou de tédio, ou de raiva – ou dos dois. Foram as resenhas do Amer que me ajudaram a sobreviver, e até quase me fizeram passar vergonha no cinema, tamanha vontade de gargalhar que certas cenas do filme e certas lembranças de resenhas me causaram.

Talvez quem leia este meu post possa pensar que sou sem coração por morrer de tédio num filme que narra a realização de um dos sonhos de uma jovem apaixonada: casar-se finalmente com o Amor de Sua Vida numa linda cerimônia. Mas, prezados leitores, não é minha presumida insensibilidade que me causou tédio; foi o inacreditável ar de enfado da referida jovem que me congelou o coração. Bella Swann não parece, em momento algum, estar realizando o sonho dourado de sua vida ao finalmente enforcar-se, digo, unir-se matrimonialmente a seu amantíssimo Edward Cullen. Ela parecia, por outro lado, estar caminhando para o cadafalso, ou para a fila da Caixa Econômica Federal ou para um banheiro de botequim.

Antes de comentar o casamento de Bella e Eddie propriamente dito, gostaria de convidá-los para um exercício imaginativo rápido: finjam que vocês são a noiva, e estão se arrumando para a linda cerimônia de seu casamento com (insiram aqui o nome do Amor de Suas Vidas ou de Seu Homem Mais Lindo do Mundo). Também entrarei na brincadeira: vou me colocar no lugar da noiva, e Russell Crowe (meu Homem Mais Lindo do Mundo) no lugar do noivo.


Retomemos, então: estou me arrumando para minha linda cerimônia campestre de casamento com Russell Crowe, meu Homem Mais Lindo do Mundo. Só de pensar no Russ já começo a sorrir abestalhadamente.


Como se não bastasse meu noivo ser o Russell Crowe, meu vestido de noiva é simplesmente maravilhoso, divino, elegantemente sexy e recatado ao mesmo tempo; uma obra de arte que, se fosse de cetim negro, certamente seria uma criação assinada por Dita Von Teese. Meu sorriso abestalhado aumenta exponencialmente.

Nisso, meu pai, que é um policial bigodudo super gente boa e bonitão, que também me adora, me oferece todo orgulhoso seu braço para me levar até o altar, onde Meu Homem Mais Lindo do Mundo me espera. O sorriso ainda mais abestalhado segura minhas lágrimas de emoção.

Vou seguindo pelo braço de meu pai quando finalmente vejo Meu Homem Mais Lindo do Mundo sorrindo para mim lá do altar. Meu coração falha uma batida, o sorriso me causa câimbras faciais. Russ veste um maravilhoso fraque completo, de colete e tudo, e até dói olhar para ele, de tão lindo que está. Fora o fato de que é um ser imortal, o que significa que permanecerá lindo, divino, gostoso & maravilhoso daquele jeito por toda a eternidade. Preciso me segurar firmemente em meu pai para não sair correndo como uma louca e me atirar nos braços daquele deus grego que sorri para mim como se eu fosse a melhor coisa que ele já viu na vida.

ESTA seria a vibe do casamento de Bella Swann e Edward Cullen. Porém...

Durante todo esse percurso – preparação, vestir-se, seguir com o pai até o altar onde um sorridente Eddie, o Amor de Sua Vida, a espera, Bella tem apenas uma expressão facial:


É de lascar a tubulação, não é não? Cadê o amor, produção? Cadê a emoção? Cadê a felicidade? Claro que Bella não precisava sorrir abestalhadamente como eu faço a cada vez que vejo uma foto de Russell Crowe, mas, convenhamos, uma pequena indicação que fosse de felicidade já valia o esforço!


A cara de sofrimento que Bella faz enquanto caminha para o altar deixa o espectador desavisado com a impressão de que está se casando à força, cruelmente obrigada por todos aqueles seres abomináveis que a circundam, e o sujeito que a espera no altar é, no mínimo, ou Jason Voorhees, ou o Toxic Avenger ou José Sarney. A cena toda se torna um enorme tormento, e chega a causar constrangimento, vergonha alheia.

Esse mesmo ar de profundo sofrimento se estende à lua de mel. É surreal o constrangimento que tanto Bella quanto Edward transmitem. Não parecem dois jovens apaixonados, curiosos e ansiosos, loucos para caírem nos braços um do outro, mas sim um casal maduro num segundo casamento de conveniência, onde a mulher tem medo de que suas celulites desagradem o marido e este tem medo de um Viagra ter sido pouco para a noite toda.

Como bem diz o Amer, PELO AMOR DO GUARDA BELO!

Nem vou comentar mais nada sobre isso porque está me dando tédio. E vergonha alheia. E depressão.

Quando Bella começa a gerar aquilo que costumei chamar Bebê de Rosemary desde quando li Amanhecer, o filme toma certo impulso e fica mais palatável, não por um brilhante despertar de expressividade em Bella, mas sim pelos efeitos especiais, realmente interessantes. Da gestação em diante, onde o bebê começa a destruir a mãe de dentro para fora, Amanhecer ganha ares de filme de terror (quase trash) e, juro, fez algumas pessoas sensíveis passarem mal no cinema; porém, não é nada a que você que já viu Fome Animal, Paixão de Cristo e Evil Dead não seja capaz de sobreviver incólume.

Bem, fora isso, o que mais sobra de interessante em Amanhecer, parte I?

Os lobos, claro.


 O corte de cabelo maravilhoso de Alice Cullen.


Emmett Cullen, o único Vampiro Magia que Stephenie Meyer soube conceber.


Hm, creio que é só... Ah, tem a visão aérea do Cristo Redentor – praticamente a única coisa que realmente pertence ao Rio de Janeiro naquela seqüência que também causa vergonha alheia no espectador mais avisado.

Por fim, deixo uma reflexão filosófica para vocês: Edward Cullen é um morto-vivo cujos fluidos corporais foram todos substituídos por veneno, e ainda assim engravida sua esposa Bella Swann. Se, hipoteticamente, Bella se utilizasse de um dildo recheado de mercúrio, ela também engravidaria?

Quid juris?

16.10.11

OSCAR WILDE


Aos olhos da sociedade, e isso vem de mim, dou a impressão de ser apenas um dândi diletante – é imprudente mostrar seu coração ao mundo. Ora, assim como maneiras sérias são o disfarce do tolo, a extravagância com ares de trivialidade, de desenvoltura e de indiferença é o disfarce do homem sério.
 Numa época tão vulgar como a nossa, todos precisamos de máscaras.

Nesta mesma data, no ano de 1854, nascia em Dublin o extraordinário Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde.

Controverso, paradoxal, provocador, Oscar Wilde não temia ser diferente, ter seu próprio estilo, defender publicamente suas idéias consideradas imorais e arrogantes pela sociedade vitoriana em que era obrigado a viver.

Dotado de prodigiosa inteligência, dificilmente acompanhada por seus pares, Wilde era versado em línguas antigas, filosofia, arte e poesia. Sua sensibilidade aguçada o levava sempre em direção ao bom gosto, à delicadeza e à cultura. Amava as flores – principalmente os lírios –, os tecidos finos, a boa mesa, as companhias inteligentes e estimulantes. Chegou a ser adorado, adulado e endeusado pela sociedade londrina – a mesma que o atirou à Justiça e ao cárcere, anos depois, acusado de atentado ao pudor por ser homossexual.

Arruinado tanto moralmente como financeiramente, doente e deprimido em virtude dos dois anos em que esteve encarcerado, Oscar Wilde morreu em Paris, sozinho e na miséria, aos 46 anos. Porém, com o passar dos anos, suas obras foram “redescobertas” em toda a sua genialidade e beleza, e o nome de Wilde foi reabilitado – de certa forma mais no contexto social, porque aqueles que conheciam sua arte e seu gênio nunca deixaram de admirá-lo como artista.

Para mim é extremamente difícil escrever sobre Wilde algo que eu considere à sua altura; por isso, para quem desejar conhecer melhor sua vida, seu pensamento e sua arte, recomendo a leitura da biografia Oscar Wilde, escrita por Daniel Salvatore Schiffer e lançada pela L&PM, e também das próprias obras de Wilde, desde o famoso O Retrato de Dorian Gray até o pungente De Profundis, escrito enquanto esteve confinado na Prisão de Reading.


E, por fim, deixo que o Poeta fale por si:

Tratei a arte como a suprema realidade e a vida como uma mera ficção. Despertei a imaginação do século em que vivi, para que criasse um mito e uma lenda em torno de minha pessoa.

O amor é alimentado pela imaginação, através da qual nos tornamos mais sábios do que sabemos, melhores do que nos sentimos, mais nobres do que somos, capazes de ver a vida como um todo; através da qual, e só através dela, chegamos a entender os outros tanto em sua relação real quanto ideal. Só o que é superior e superiormente concebido pode alimentar o amor, mas qualquer coisa alimentará o ódio.

Lamentar as experiências vividas é uma forma de impedir o próprio desenvolvimento. Negá-las é colocar uma mentira nos lábios da própria vida. É nem mais nem menos do que a negação da alma.

Pois assim como o corpo é capaz de absorver toda espécie de coisas, tanto as mais vulgares e impuras quanto aquelas que um sacerdote ou uma visão tenham purificado, convertendo-as em atividade ou força, no movimento de belos músculos e na moldagem da carne mais delicada, nas curvas e cores do cabelo, das pálpebras, dos olhos, assim também a alma possui funções nutritivas e pode transformar em nobres sentimentos e paixões elevadas coisas que seriam, por si mesmas, baixas, cruéis e degradantes. E, mais ainda, pode encontrar nelas suas mais grandiosas formas de afirmação e muitas vezes revelar-se com mais perfeição através daquilo que pretendeu denegrir ou destruir.

11.10.11

BIBELÔS


Dias atrás, durante meu sagrado horário de lanche no trabalho, encontrei abandonada sobre uma mesa um exemplar da revista Nova. Sem ter mais o que fazer, e acompanhada por um belo sanduíche de mortadela e um copo de café quentinho, abri a revista a esmo para ver qual extraordinária revelação da última semana ela me traria. Caí numa página com o sugestivo título O Que Eles Gostam...

Meu alerta vermelho interior foi acionado imediatamente: não há sequer uma vez em que eu perca meu tempo em ler esse tipo de coisa e não me emputeça. Porém, como mais do que burra eu sou teimosa, ou talvez mais do que teimosa eu sou burra, ignorei o referido alerta vermelho e, dando mais uma mordida no meu sanduíche, comecei a ler o artigo, dividido em várias seções onde sujeitos randômicos, entre 25 e 45 anos, opinavam sobre aquilo que lhes agradava (ou não) em uma mulher.

Um dos sujeitos dizia que, para ele, mulher tinha que ser delicada, educada. Nada o desagradava mais do que levar uma mulher para jantar e ela comer tanto quanto ou mais do que ele; dava-lhe a sensação de que estava saindo com um amigo ou um colega de escritório. E se caso a mulher se comportasse daquele jeito num primeiro encontro, ele perdia o interesse por ela na mesma hora.

Avaliei o tamanho de meu sanduíche de mortadela – lanche mais ogro, impossível – e, depois de uma boa dentada, prossegui com a leitura.

Outro sujeito afirmava que não há nada mais brochante do que sair com uma mulher que não sabe manter o clima gostoso de romance. Didático, explica que essa mulher é aquela que, durante uma conversa, em vez de deixar o papo fluir, ela insiste em debater qualquer assunto, dar sua opinião sobre tudo e discordar das coisas. Enfático, arremata dizendo que se ele quisesse debates ou discussões teria saído com os amigos, e não com uma gata.

Nesse momento lembrei-me de que geralmente sou tida como a do contra, mesmo quando minha intenção não é essa em absoluto. Balancei a cabeça e fui adiante.

Um empresário de quarenta anos afirmou adorar mulheres que ele pode proteger, envolver em seus braços e fazê-las caberem inteiras em seu abraço; uma mulher pequena é uma mulher adorável. Ao contrário, uma mulher alta, grande, não lhe dá a mínima vontade de proteger, e sim lhe causa a impressão de que está saindo com outro homem.

Eu meço 1,73. E, como sou burra, ou teimosa, ou ambos, continuei lendo.

Ainda seguindo a linha física, o próximo homem falava de sua atração por mãos femininas. As mãos que lhe agradam numa mulher têm que ser pequenas, delicadas, macias e sempre com as unhas bem feitas. Ele tem pavor de mulher com mãos grandes, que parecem patas... ele foge delas, porque, afinal de contas, quem tem que ter mão grande é homem (a revista aqui insere “risos”).

Eu também rio, amarelo, ao perceber que da linha do meu pulso até a ponta de meu indicador são exatos dezoito centímetros.

Por fim, a última opinião que leio é a de um indivíduo de 38 anos que, seguindo os passos do anterior, tem paixão por pés femininos... aqueles pezinhos pequenos, macios, delicados, que ele adora beijar. Logo que ele conhece uma mulher, a primeira coisa em que repara é no tamanho dos pés; se ela tiver pés grandes, ele a descarta na hora; quer coisa mais desagradável do que uma mulher que calça como um homem?

Desagradável como eu, que calço 38 / 39?

Emputecida, larguei a revista de lado. Mas que porra é essa, meu Deus? O que esses homens têm na cabeça? Descartar uma mulher só porque ela tem os pés grandes? Porque ela gosta de comer? Porque ela não tem medo de pensar por seu próprio cérebro e expor suas idéias e opiniões? Porque ela tem a altura deles e pode olhá-los diretamente nos olhos?

Em pleno século XXI esses homens não querem uma mulher, eles querem um bibelô; uma coisinha linda, meiga e gostosa que podem exibir na rua e usar para fazer inveja nos amigos, porque estão pegando.

E me assusta pensar que muitas mulheres alteram suas personalidades, se matam em tratamentos estéticos e se transformam em bibelôs justamente para agradar a esse tipo de homem, apenas por medo de não serem aceitas e, por isso, ficarem sozinhas.

Tem algo muito errado nisso aí...

7.10.11

PAIS E FILHOS

Preciso terminar meu cigarro antes que aquele meu Super Filho Politicamente Correto apareça e comece a me chatear por eu ter cedido logo a esse péssimo hábito humano...
Jor-El, num rápido smoke-break.

18.9.11

DOUCES MEMOIRES


É difícil expressar em palavras porque se viaja; você só sabe o porque quando chega em casa de novo. É quando você pode aproveitar essas lembranças de viagem por um longo tempo.
Você tem dentro de si um tipo de porão. Quando você se sente mal, você desce e tira uma compota mental de viagem, a abre e pode beliscar um pouco.

Till Lindemann, vocalista da banda Rammstein.


14.5.11

HISTÓRIAS PARA SEXTA-FEIRA TREZE... QUE É MELHOR LER NO SÁBADO QUATORZE



Ontem, aproveitando a sexta-feira treze, um colega meu de trabalho me contou a seguinte história:

Há seis anos, o primo dele e mais sete amigos resolveram fazer uma viagem de motocicleta do Espírito Santo à Bahia. Com tudo combinado, arrumado e empacotado, os oito motoqueiros puseram rodas à estrada.

Viajaram durante todo o dia e, empolgados, prosseguiram na estrada até tarde da noite. Depois de muito rodarem sem encontrar nenhum lugar de pouso, chegaram a um posto de gasolina. Menos mal; reabasteceram, esticaram as pernas e perguntaram ao frentista se, mais para frente, encontrariam algum lugar onde pudessem descansar antes de seguir viagem.

Desanimado, o frentista informou que, por muitos quilômetros, não havia mais nada naquele ponto da estrada além do posto de gasolina e de uma antiga e abandonada fazenda de café. Sem saber muito bem o que fazer, os motoqueiros voltaram à estrada na esperança de que o frentista estivesse enganado e houvesse, mais adiante, pelo menos um motel vagabundo onde pudessem descansar um pouco.

Já era começo de madrugada e os viajantes se convenceram de que não havia mesmo nada na estrada naquele trecho; já cogitavam arriscar seguir direto até amanhecer quando passaram pela antiga fazenda e, para surpresa geral, viram luzes acesas lá.

 Sem melhor alternativa, resolveram arriscar; entraram na propriedade e bateram à porta da casa. Foram recebidos por um casal e um menino pequeno, que não lhes recusaram hospitalidade. Conversaram, tomaram café, foram acomodados em quartos simples, mas bem arrumados. Agradeceram ao casal e combinaram que voltariam à viagem assim que raiasse o dia.

Amanheceu, e os motoqueiros se aprontaram para sair. Procuraram os fazendeiros para agradecer o pernoite, mas não encontraram ninguém; havia, porém, café fresco na cozinha, do qual todos tomaram, lamentando não poder expressar àquelas pessoas a gratidão que sentiam pela acolhida tão gentil. Decidiram, ainda, retornar ao posto de gasolina, não só para conferir o caminho e calibrar as motos, como também para informar ao frentista de que ele estava enganado quanto ao abandono da fazenda.

O frentista ouviu, boquiaberto, a história dos motoqueiros de que havia gente na fazenda; achou que era piada. Quando disseram a ele que tinham sido recebidos pelo casal com o menino, exclamou:

- Não é possível, vocês só podem estar brincando. Aquela fazenda está abandonada há muito tempo, não tem nada lá; e esse pessoal de quem vocês estão falando foi assassinado lá há uns cinqüenta anos!

Os motoqueiros, incrédulos, repetiram tudo o que viram e fizeram na fazenda, enquanto o frentista insistia que não era possível, que era mentira. Diante do impasse, os oito montaram novamente nas motos e rumaram de volta à fazenda, para tirar a teima; o frentista só podia ser doido ou teimoso, pois como oito pessoas poderiam mentir juntas daquela maneira, com aquela riqueza de detalhes, sem se contradizerem?

Quando chegaram à fazenda, não acreditaram no que viram. Estava tudo em ruínas, e o único sinal de movimentação humana eram as marcas dos pneus das motos. Entraram na casa principal, e lá só havia poeira e teias de aranha; nos quartos onde haviam dormido, nem mesmo camas havia...

Arrepiei-me dos pés à cabeça quando meu colega me contou que seu primo está reunindo novamente os sete amigos que passaram por essa experiência junto com ele para, em breve, retornarem a essa mesma fazenda, nas mesmas condições, para verem o que acontece.

Eu espero, de coração, que eles desistam da idéia.

4.5.11

DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO

Cortesia (?) @NanakoNagase

À MODA DE ALUNA

À MODA DE ALUNA
Já faz algum tempo que venho fazendo aulas de Informática, e venho me divertindo muito com isso.
Claro que tem sempre aquele chato que, quando comento sobre isso, exclama: Ow, mas você já não sabe mexer no computador?? Fazer curso pra quê?
Sim, eu sei mexer no computador, mas não tanto como algumas pessoas supõem. Meu uso sempre foi de autodidata, levado pela curiosidade, mas há algumas coisas que não dá para aprender só futucando no programa, como se costuma dizer. Melhor dizendo, até dá para aprender algo futucando no programa, mas, se houver uma orientação, uma direção, é muito melhor, os recursos são mais bem aproveitados... essas coisas.
Estou agora na aula do programa PROINFO 40, direcionado a professores e afins, com o objetivo de aprender a me virar no ambiente Linux, mais especificamente em sua versão Linux Educacional 4.0. Quando fiz minha matrícula, achei que iríamos mergulhar no Linux, que sou doida para conhecer melhor; porém, descobri com o passar das aulas que o curso era mais prático e direcionado a como utilizar as ferramentas do BROffice (que eu ODEIO profundamente) e à navegação, para posterior utilização em aulas nos laboratórios de informática das escolas.
Ok,eu não sou professora e nem desejo sê-lo;porém, já estava matriculada no curso, resolvi prosseguir. Na escola o pessoal de vez em quando usa algum aplicativo do BROffice (que eu ODEIO, volto a dizer) e, por isso mesmo, não me custa nada aprender a mexer nessa bagaça, já que o trabalho pede. Fora isso, a turma é pequena, os colegas e o professor são legais, de forma que não é sacrifício nenhum ficar aqui, muito pelo contrário.
A tarefa de hoje é postar um texto no blog, e, como sou boa aluna, ouço e obedeço.
Tenho feito ainda outro curso de informática, diferente deste aqui. Na outra escola fiz um curso de Excel – porque eu nunca soube mexer nele direito, e isso me atrapalhava quando tinha que lidar com as planilhas da escola – e agora faço um curso básico de Web Designer. Parece chique, mas, como eu disse, o curso é básico, são noções de web design. Passei pelo CorelDraw (muito divertido!), pelo Photoshop(surreal!!) e agora estou começando o HTML em Front Page. Estou ficando quase doida com todas aquelas tags, mas, creio eu, sobreviverei.
Bem, este é o resumo de como anda a minha vida de aluna... e confesso que ela anda bem divertida mesmo, pois todas as aulas são matutinas e não sinto vontade de atirar o celular na parede quando ele desperta às 7 da manhã, o que seria de se esperar...

20.2.11

COMPLETANDO O CICLO


Depois de ter sido o Visconde de Valmont...

Depois de ter sido Fitzwilliam Darcy...


Só faltava ser o Rei da Inglaterra!


Vida longa a Colin Firth - SEU LINDO!

16.1.11

ÔBA! SORTEIO!!

Olá, pessoas que visitam o Subsolo!

Gostaria de pedir-lhes uma ajuda para os desabrigados da Região Serrana do Rio de Janeiro, e essa ajuda pode render a vocês muitos (e lindos!) prêmios! Que tal?

Trata-se do sorteio de diversas peças artesanais confeccionadas por um grupo de artesãs que se dispôs a doar suas peças para uma Rifa Solidária, cuja arrecadação será revertida para a aquisição de alimentos e bens de uso pessoal para as vítimas das enchentes.

Participar da promoção é muito fácil! Basta clicar na imagem abaixo e vocês serão redirecionados para o blog Rifa Solidária, onde estão os números disponíveis e todas as explicações de como participar.

Obrigada por sua ajuda!

12.1.11

GANHEI UM SELO!

Veja só, ganhei o selo Premio Muchas Gracias al Blog Amigable de minha estimada Lulu Coruja! Obrigada!


Acompanham o selo algumas regrinhas, que eu já devia ter seguido (seres insubordinados são um problema sério):

1 – Agradecer ao blog que me presenteou;
2 – Partilhar sete coisas sobre mim;
3 – Escolher até 10 blogs para presentear com o selo.

Então, vamos lá:

O blog Coruja em Teto de Zinco Quente, de minha amiguinha Luciana, é uma mistura inteligente e divertida de literatura, música, comida e personagens apaixonantes. Faça uma visita ao ninho da Coruja, você vai gostar muito. Vá por mim.

Hm, compartilhar sete coisas a meu respeito...  Bem, basicamente: adoro gatos; adoro chocolate; amo literatura; sou Flamengo de corpo, alma e coração; escrevo fanfics malucas que sempre ficam por terminar; sou absolutamente insuportável quando amargo meu famoso mau humor; gostaria demais de ser uma pessoa muito melhor do que sou, mas ainda não consegui descobrir como fazê-lo...

Quanto aos blogs para presentear com o selo, alguns que eu escolheria já o foram pela própria Luciana, pois pertencem a amigos em comum; porém, ainda há gente maneira para presentear ( e cujos blogs você deve visitar, também)!